Bom dia, Eurásia!


Noite bem dormida, depois de um belíssimo buffet no restaurante do hotel. Enorme e muito confortável fica, junto a uma pequena zona residencial, no interior de um complexo educacional privado, no meio de pinhais a perder de vista, na zona asiática da Turquia, a uns quarenta quilómetros a sul do Bósforo que, em Istambul, separa a Europa da Ásia, o Mar de Marmara do Mar Negro.
Até ao momento, a sensação é a de estarmos num qualquer país europeu. O aeroporto Atarturk é semelhante, em tamanho e condições, ao de Lisboa. Os outdoors, junto às vias rápidas e nas fachadas dos centros comerciais, anunciam saldos e exibem lindíssimas top models mais ou menos vestidas, mas cheias de glamour. O trânsito infernal, ao final da tarde, para sair da cidade (Qual calçada de Carriche...). As filas para os autocarros. Os buracos nas estradas. Alguma contrução desordenada (Chelas, Sto. António dos Cavaleiros, Camarate, há-os em toda a parte!).

Nem mesmo a comida é assim tão diferente: yogurte natural excelente, queijos de cabra fortes mas saborosíssimos, sopa de lentilhas, salada russa, salada mista, guisado de carne de vaca, semelhante a jardineira. Diferenças: nada de bebidas alcoólicas! Ops!

Não fosse a falta de um bom café expresso e o facto de ter avistado, no percurso aeroporto/hotel, as centenas de minaretes e abóbadas das mesquitas que salpicam a cidade e arredores, estaria na hora de perguntar "Afinal, quando é que partimos para Istambul?!"

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